Minha Série: Dear White People

16:02

Fonte: Delirium Nerd
Oi gente! Tudo bem com vocês? Espero que sim!

No ano passado, quando essa série foi lançada, eu li a resenha dela em alguns blogs e decidi assistir, achei muito interessante a proposta em si, mas senti que não foi bem o tipo de série que me atrai. Mais no sentido da forma como as coisas são abordadas, tudo em um sentido muito cômico. Eu acabei por ver a temporada inteira, já que os maiores episódios tinham cerca de 30 minutos, mas ao terminar fiquei com a sensação de que não daria continuação à ela. Porém, em maio saiu a segunda temporada e, desde então, fiquei pensando se dava mais uma chance à série, eis que no final de julho eu tirei uns dias dos estudos e fui assistir e, meu Deus, ainda bem que eu vi!

Fonte: For The Scribes 
Em primeiro lugar, boa parte do que mais me deixou "irritada" foi embora, essa segunda temporada bem mais DRAMÁTICA. Tipo, muito mais. É claro que ainda tem muitos resquícios dessa parte cômica que foi abordada e ainda bem, porque senão a série teria ficado bem pesada, considerando que o tema é extremamente importante e polêmico.

Outra coisa que eu gostei muito foi que na primeira temporada eu senti que, mesmo conhecendo todos os personagens através da apresentação que a série deu, a Sam era sempre bem mais presente que os outros, já agora, apesar de algumas partes densas da temporada terem acontecido com ela, o foco nos outros personagens foi tão grande quanto e eu adorei isso. Isso sem dizer o quanto a Joelle teve presença marcada e virou uma das minhas queridinhas, cheia de personalidade e, ao invés de se sentir abaixo, está pronta para dividir o palco com Sam.
Fonte: For The Scribes 
Eu nem preciso dizer o quanto foi massa ver mais uma vez vários tópicos sendo abordados, além do racismo (claro), temos a mistura (ou não, né) de raças, a homofobia e outros tópicos que não são tão explícitos mas estão lá, como valorizar a família, o amor-próprio e o aborto.

Enfim, não posso deixar de reforçar o quanto é necessário abrirmos os nossos olhos para o que está à nossa volta e que muitas vezes acreditamos não existir ali, quando na verdade nós é que não enxergamos. Eu li uma reportagem outro dia falando exatamente sobre isso, com foco no meio acadêmico e indo bem de acordo com a questão das cotas, com perguntas do tipo "quantos colegas ou professores negros vocês tiveram durante a faculdade? e na escola?" e muitos responderam nenhum, um ou dois, não muito mais que isso. Segundo pesquisa divulgada pelo Carta Capital em 2017, a cada 100 pessoas assassinadas no Brasil, 71 são negras. Nós precisamos acabar com essas estatísticas, precisamos ter mais empatia e mais amor pelo próximo, não importa a cor, raça, orientação sexual, nem mesmo o país de origem, e uma maneira de ajudar é através de informação, assistam séries, filmes, documentários, leiam, conheçam, abram suas mentes, o mundo precisa de nós pra ser um lugar melhor.


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