Resenha: A Cabana
11:15
Autor (a): William P. Young
Ano: 2008
Páginas: 240
Editora: Arqueiro
Classificação: ❤❤❤❤❤
"A filha mais nova de Mackenzie Allen Philip foi raptada durante as férias em família e há evidências de que ela foi brutalmente assassinada e abandonada numa cabana. Quatro anos mais tarde, Mack recebe uma nota suspeita, aparentemente vinda de Deus, convidando-o para voltar aquela cabana para passar o fim de semana. Ignorando alertas de que poderia ser uma cilada, ele segue numa tarde de inverno e volta a cenário de seu pior pesadelo. O que encontra lá muda sua vida para sempre. Num mundo em que religião parece tornar-se irrelevante, 'A Cabana' invoca a pergunta: 'Se Deus é tão poderoso e tão cheio de amor, por que não faz nada para amenizar a dor e o sofrimento do mundo?' As respostas encontradas por Mack surpreenderão você e, provavelmente, o transformarão tanto quanto ele."
Oi pessoas! Tudo bem com vocês? Espero que sim, por aqui tudo na paz!
Hoje vim trazer essa resenha mais amorzinho pra vocês. Primeiro quero dizer que isso aqui vai muito além de religião, é um livro que fala sobre nosso relacionamento com Deus de uma forma muito, muito profunda. Assim como conheço pessoas que foram extremamente marcadas pela história, conheço pessoas que odiaram, mas acredito que cada um dá abertura pra Deus entrar na sua vida de um jeito, para muitos esse livro foi o caminho. Confesso que minha mãe leu esse livro fazem quase 10 anos e ela disse "filha, esse livro é muito bom", eu comecei a ler e achei horrível. E é engraçado que eu não sou muito de ler um livro só porque a coisa toda está "no momento", mas assisti o trailer do filme e seria impossível eu não assistir, assim como seria impossível assistir sem ter lido o livro, uma semana depois eu estava pegando o livro na biblioteca da faculdade!
A Cabana conta a história de Mack, um filho que foi infeliz com o pai que teve e que, apesar de ter se tornado um pai maravilhoso, não sentia que conseguia confiar e amar as outras pessoas como achava que fosse preciso. Diante de todas as coisas que aconteceram na sua infância, Mack se tornou um adulto fechado e desacreditado no sentido mais real da fé, ele passou duvidar de tudo aquilo que pregavam nas Igrejas e, apesar de ter Nan sempre ao seu lado com uma fé inabalável, ele nunca se sentia à vontade o suficiente para acreditar em Deus e em tudo o que diziam para ele.
Durante o tempo que se passou, Mack ficou ainda mais fechado e completamente descrente em Papai (apelido que Nan dava para Deus), porém, em um dia de muita neve, Mack foi pegar suas correspondências e achou no meio delas um bilhete que dizia "Mackenzie, já faz um tempo. Senti sua falta. Estarem na cabana no fim de semana que vem, se quiser me encontrar.". Apesar de hesitar por um tempo, Mack acabou cedendo, pois sabia que esse era um encontro necessário, mesmo que não soubesse que tipo de brincadeira de mal gosto poderia ser esse bilhete, ele precisava conferir. E se fosse mesmo Deus? Mas e se fosse o assassino de Missy? Ele não se perdoaria por ter essas perguntas ecoando na sua cabeça pelo resto da vida. Então Mack foi. E foi aí que o milagre aconteceu.
Se você odiar essa história, desculpe, ela não foi escrita para você.
Hoje vim trazer essa resenha mais amorzinho pra vocês. Primeiro quero dizer que isso aqui vai muito além de religião, é um livro que fala sobre nosso relacionamento com Deus de uma forma muito, muito profunda. Assim como conheço pessoas que foram extremamente marcadas pela história, conheço pessoas que odiaram, mas acredito que cada um dá abertura pra Deus entrar na sua vida de um jeito, para muitos esse livro foi o caminho. Confesso que minha mãe leu esse livro fazem quase 10 anos e ela disse "filha, esse livro é muito bom", eu comecei a ler e achei horrível. E é engraçado que eu não sou muito de ler um livro só porque a coisa toda está "no momento", mas assisti o trailer do filme e seria impossível eu não assistir, assim como seria impossível assistir sem ter lido o livro, uma semana depois eu estava pegando o livro na biblioteca da faculdade!
A Cabana conta a história de Mack, um filho que foi infeliz com o pai que teve e que, apesar de ter se tornado um pai maravilhoso, não sentia que conseguia confiar e amar as outras pessoas como achava que fosse preciso. Diante de todas as coisas que aconteceram na sua infância, Mack se tornou um adulto fechado e desacreditado no sentido mais real da fé, ele passou duvidar de tudo aquilo que pregavam nas Igrejas e, apesar de ter Nan sempre ao seu lado com uma fé inabalável, ele nunca se sentia à vontade o suficiente para acreditar em Deus e em tudo o que diziam para ele.
Mas, apesar da raiva e da depressão, Mack sabia que precisava de respostas. Percebeu que estava travado e que as orações e os hinos dos domingos não serviam mais, se é que já haviam servido. A espiritualidade do claustro não parecia mudar nada na vida das pessoas que ele conhecia, a não ser, talvez, na de Nan. Mas ela era especial. Mack estava farto de Deus e da religião, farto de todos dos pequenos clubes sociais religiosos que não pareciam fazer nenhuma diferença expressiva nem provocar qualquer mudança real. Mack certamente desejava mais. Porém não sabia que estava a ponto de conseguir muito mais do que havia pedido.
Para complementar a história, há pouco mais de três anos, Mack resolveu ir para de um acampamento com seus três filhos, Kate, Missy e Josh passar um fim de semana enquanto Nan fazia uma viagem e, em decorrência de um acidente que ocorre enquanto Kate e Josh estavam brincando de canoagem, ele acaba se descuidando de Missy. Pouco tempo depois, quando todos estavam bem, ele descobre que Missy sumiu. A menina foi levada por um cara cujo apelido Matador de Meninas, famoso por pegar crianças de 9 e 10 anos e elas nunca mais serem vistas e, a não ser uma joaninha que ele deixa no local como sua marca, não existem vestígios do local para onde elas foram. Nesse dia, a polícia conseguiu chegar até uma cabana, onde encontraram o vestido de Missy no chão com uma mancha de sangue ao lado. Assim como as outras crianças que foram assassinadas, Missy foi dada como morta e não houve vestígio do seu corpo.
Durante o tempo que se passou, Mack ficou ainda mais fechado e completamente descrente em Papai (apelido que Nan dava para Deus), porém, em um dia de muita neve, Mack foi pegar suas correspondências e achou no meio delas um bilhete que dizia "Mackenzie, já faz um tempo. Senti sua falta. Estarem na cabana no fim de semana que vem, se quiser me encontrar.". Apesar de hesitar por um tempo, Mack acabou cedendo, pois sabia que esse era um encontro necessário, mesmo que não soubesse que tipo de brincadeira de mal gosto poderia ser esse bilhete, ele precisava conferir. E se fosse mesmo Deus? Mas e se fosse o assassino de Missy? Ele não se perdoaria por ter essas perguntas ecoando na sua cabeça pelo resto da vida. Então Mack foi. E foi aí que o milagre aconteceu.
[...] Sem dúvida há muitas pessoas no seu mundo que você acha que merecem julgamento. Deve haver pelo menos algumas culpadas por boa parte da dor e do sofrimento, não é? Que tal os gananciosos que exploram os pobres do mundo? Que tal os que promovem as guerras? Que tal os homens que agridem as mulheres, Mackenzie? Que tal os pais que batem nos filhos sem qualquer motivo além de aplacar seu próprio sofrimento? Eles não merecem julgamento, Mackenzie?O grande centro desse livro é a nossa relação com a trindade: Deus, Jesus e o Espírito Santo (ou como no livro, Elousia, Jesus e Sarayu), nos fazendo refletir sobre o nosso maior dilema com Deus: "se Deus é realmente bom e nos ama, porque permite que a dor e o sofrimento invadam a nossa vida?". Através de diálogos que tentam explicar muitas das questões que nós temos dentro da nossa cabeça e do nosso coração, o autor consegue colocar em pauta muitas coisas que, por muitas vezes foram questionadas por mim.
Mackenzie, eu não sou masculino nem feminina, ainda que os dois gêneros derivem da minha natureza. Se eu escolho aparecer para você como homem ou mulher, é porque o amo. Para mim, aparecer como mulher e sugerir que você me chame de Papai é simplesmente para ajudá-lo a não sucumbir tão facilmente aos seus condicionamentos religiosos.Por fim, tenho que dizer que esse livro não é para céticos. É um livro que a leitura é difícil, por muitas vezes precisei parar para conseguir absorver tudo o que foi lido e refletir qual era a minha opinião sobre aquilo. Mas, acima de tudo, são reflexões importantes as que são realizadas e, apesar de não concordar com algumas das coisas que são ditas, acredito que religião é algo muito pessoal e que ninguém jamais vai conseguir pensar da mesma forma que o outro sobre isso. Alguns diálogos do livro são sim repetitivos e cansativos até, mas se você acredita em Deus e, assim como eu, concorda que nós temos muitos estereótipos que foram enraizados na nossa cultura e que acabam por nos afastar dEle ao invés do contrário, vale a pena ler até o final. Não foi um livro que eu considero que mudou a minha vida como outros já o fizeram, mas foi um livro que me trouxe reflexões sobre a forma como eu enxergo a Trindade e como o amor de Deus por nós é infinito, mesmo na dor e no sofrimento.
Espero que leiam! Alguém aí já leu? Comenta aqui!! Beijos e até o próximo post!
2 comentários
Hemely!
ResponderExcluirParece um livro que nos leva a repensar e questionar algumas coisas em relação a nossas crenças e sobre as diferenças.
Gostaria de ler.
Desejo uma ótima semana!
“Conhecer os outros é sabedoria. Conhecer-se a si próprio é sabedoria superior.” (Lao-Tsé)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
TOP COMENTARISTA MAIO 3 livros, 3 ganhadores, participem!
E é muito Rudy! De verdade, me fez repensar em muitas, mas muitas das coisas mesmo que são colocadas pra nós nas Igrejas e em outros lugares de adoração. Vale a pena a leitura! Beijos de luz e obrigada pela visitinha! 😘
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