Resenha: Para Todos os Garotos Que Já Amei

15:29

ISBN: 9788580577266
Autor (a): Jenny Han
Ano: 2015
Páginas: 320
Editora: Intrínseca
Classificação: ❤❤

"Lara Jean guarda suas cartas de amor em uma caixa azul-petróleo que ganhou da mãe. Não são cartas que ela recebeu de alguém, mas que ela mesma escreveu. Uma para cada garoto que amou — cinco ao todo. São cartas sinceras, sem joguinhos nem fingimentos, repletas de coisas que Lara Jean não diria a ninguém, confissões de seus sentimentos mais profundos. Até que um dia essas cartas secretas são misteriosamente enviadas aos destinatários, e de uma hora para outra a vida amorosa de Lara Jean sai do papel e se transforma em algo que ela não pode mais controlar."

Oi pessoas!! Nesse fim de semana eu participei da Maratona #seguesoterrada, um projeto muito amor criado pelos igs literários @seguelendo e @soterradaporlivros. É claro que, aproveitando a chegada do filme na Netflix, eu não poderia deixar de fazer essa releitura cheia de amor que é Para Todos Os Garotos Que Já Amei. Já tinha um bom tempo que eu queria reler, pra finalmente ler os outros dois livros da trilogia e agora consegui finalmente colocar esse projeto em prática!

Lara Jean é uma garota meiga e romântica. A irmã do meio de três: Margot, Lara e Kitty, as irmãs Song. Sua mãe faleceu quando ela era muito pequena e, desde então, são só as irmãs e o pai, que é médico e tem horários bem diferentes ao longo da semana. Por conta disso, Margot, por ser a irmã mais velha, se acostumou a cuidar das duas desde sempre, desde os cuidados da casa até aprender a deixar de lado suas diferenças e conviverem bem como irmãs para dar o mínimo de trabalho ao pai. O único problema é que Margot está indo embora para fazer faculdade na Escócia e Lara vai precisar aprender a se virar sem a proteção constante da irmã e também sem a presença de quem sempre foi sua melhor amiga. Antes de ir embora, Margot acabou o seu relacionamento com Josh, o vizinho delas, e também amigo da Lara. Algo que ela também vai ter que aprender a lidar. Como ser Josh e Lara Jean sem Margot?
Pertencer a alguém... Eu não tinha percebido, mas, agora que estou pensando no assunto, parece que é tudo que eu sempre quis. Ser de alguém de verdade, e que essa pessoa fosse minha.
Para completar a situação, Lara teve cinco grandes amores na vida, todos platônicos, e para cada um deles escreveu uma carta, cartas essas que foram enviadas misteriosamente para seus destinatários e Lara só descobriu quando Peter Kavinsky apareceu para devolver a sua. O problema é que Josh foi um desses amores e com a ida da irmã, Lara ainda tem dúvida se essa paixão ainda existe ou não, mas ela precisará lidar com o fato de Josh saber disso e escolhe exatamente Peter para fingir um namoro e fazer com que Josh esqueça dela e Margot nunca precise saber de tudo. Peter Kavinsky, a pessoa mais nada a ver com Lara Jean nesse universo! Peter faz parte do grupo de atletas da escola, é maravilhosamente lindo e sabe disso, além de tudo acabou de terminar um namoro gigante com a menina que já foi melhor amiga da Lara e se "esqueceu" disso. É a pessoa certa mais errada: ele quer usar Lara Jean pra provar para Genevieve que já a esqueceu e Lara quer usar ele para provar pra Josh que aquela carta não significa mais nada. Será que eles vão conseguir seus objetivos e depois terminarem o namoro como se nada tivesse acontecido?
Como posso saber o que é real e o que não é? Parece que sou a única que não sabe a diferença.
Esse foi o meu primeiro contato com a escrita da Jenny Han e eu devo dizer que me surpreendeu demais, positivamente falando. A leitura é fluida e o livro sabe ser fofo, leve e contar uma história que, por mais clichê que seja, traz uma coisa muito incrível e que é construída de uma maneira muito concreta: o amadurecimento dos personagens. E quando falo isso, não falo somente da Lara, mas do Peter também. A Lara Jean do começo do livro é uma personagem insegura e que se sente dependente da sua irmã em muitos níveis, mas com cada tropeço, cada vivência dela sem a sua irmã, ela vai evoluindo e aprende que pode sim ter novas pessoas na sua vida e ainda assim ter a sua irmã como referência, mas tendo a sua própria personalidade. Ela aprende que pessoas mudam ao longo do tempo e que nem tudo que elas aparentam ser elas realmente são, muitas vezes tem pessoas grandiosas que fingem ser o que não são para se enquadrarem a um grupo.
Acho que agora consigo ver a diferença entre amar alguém de longe e amar de perto. [...]O amor é assustador; ele se transforma; ele murcha. Faz parte do risco. Não quero mais ter medo. Quero ser corajosa...
Outra coisa bem legal que eu achei da escrita da Jenny é que é possível criar laços de afeto até mesmo com os personagens que aparecem muito pouco na trama, como o pai da Lara ou a mãe do Peter. Isso sem contar a Kitty, que personagem mais incrivelmente construída! Uma garota de 10 anos, que ainda está descobrindo o mundo, mas que é cheia de personalidade, destemida e nem um pouco parecida com as irmãs, mesmo sendo a caçula, ela não tem as inseguranças de Lara e nem as certezas de Margot, ela é ela mesma, de um jeito que só ela sabe ser! É muito bom perceber que a autora consegue criar um universo tão incrível que até mesmo os personagens de fundo conseguem atrair amor ou ódio. 

Enfim, o fato é que não vejo a hora de ler o próximo livro! Para quem não sabe, além desse ainda temos Ps.: Ainda amo você e Para sempre, Lara Jean. Ah, e no dia 17 desse mês sai na Netflix a adaptação do primeiro livro, não vejo a hora de assistir, estou que não me aguento de ansiedade! E vocês, já leram essa trilogia? Me contem aqui! Um xêro!




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