Madeline Whittier está perto de completar seus 18 anos e seu mundo se resume a livros, estudos, sua médica e mãe e a sua enfermeira, Carla. Diagnosticada com IDCG, Imunodeficiência Combinada Grave, uma doença onde o sistema imunológico é extremamente fraco e incapaz de criar anticorpos para se defender de agentes externos. Sendo assim, Maddy é obrigada a viver em casa durante 100% do tempo e em isolamento total, tendo contato físico apenas com a própria mãe e a sua enfermeira, de quem recebe acompanhamento constante para garantir que seu corpo têm funcionado perfeitamente.

Concluo que o amor é uma verdadeira desgraça. Amar alguém com tanta intensidade como minha mãe me ama deve ser como carregar o coração fora do corpo, sem pele, sem ossos, sem nada para protegê-lo. O amor é terrível, e perdê-lo é pior ainda. O amor é terrível, e quero distância dele.

Porém um dia, absolutamente tudo muda. Chega uma nova família na casa ao lado e isso muda o mundo para Maddy, pois ela conhece ninguém menos que Olly. Apesar de não entender o que acontece, Olly sabe que Maddy jamais sai de casa, nem para ir à escola, e isso o deixa intrigado. Depois de algumas tentativas fracassadas, ele escreve o seu e-mail na janela do quarto de Maddy e, assim, os dois começam a conversar. A cada dia que se passa, Maddy se vê mais presa à Olly do que jamais pudesse imaginar com outra pessoa e então começa a sonhar com uma vida em que ela não tivesse uma doença que a limitasse e a se sentir extremamente insatisfeita com a vida que levava. Tudo o que ela queria era ser uma pessoa normal, nada mais. Diante de tudo isso, Maddy se vê presa a um questionamento: o que é melhor, viver uma vida grande e sem muitos acontecimentos, ou viver uma vida curta de forma plena?