Resenha: O Diário de Anne Frank
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ISBN: 9788501068200
Autor (a): Otto H. Frank
Ano: 2014
Páginas: 416
Editora: Record
Classificação: ❤❤❤❤❤
"O depoimento da pequena Anne Frank, morta pelos nazistas após passar anos escondida no sótão de uma casa em Amsterdã, ainda hoje emociona leitores no mundo inteiro. Seu diário narra os sentimentos, os medos e as pequenas alegrias de uma menina judia que, como sua família, lutou em vão para sobreviver ao Holocausto.
Lançado em 1947, O diário de Anne Frank tornou-se um dos livros mais lidos do mundo. O relato tocante e impressionante das atrocidades e dos horrores cometidos contra os judeus faz deste livro um precioso documento e uma das obras mais importantes do século XX."
Lançado em 1947, O diário de Anne Frank tornou-se um dos livros mais lidos do mundo. O relato tocante e impressionante das atrocidades e dos horrores cometidos contra os judeus faz deste livro um precioso documento e uma das obras mais importantes do século XX."
Oi pessoas! Tudo bem com vocês? Espero que sim!
Pra hoje eu preparei um post com muito amor pra vocês! É um livro que eu li durante as minhas férias do ano passado e, finalmente, consegui fazer a resenha! Sei que já tem um tempinho que li, mas não poderia ficar sem resenhar esse livro maravilhoso que tanto me marcou!
Eu conheci a história de Anne Frank por alto mais ou menos aos meus 10 ou 11 anos, porém, mesmo tendo pego o livro emprestado na biblioteca da escola para ler, eu mal consegui começá-lo de forma a me envolver com a história. Vou explicar o por quê: primeiro porque a leitura em forma de diário, apesar de ser interessante, não era algo que me chamava tanta atenção na época e, segundo, porque me faltava uma certa maturidade pra entender todo o contexto do livro e sentir a emoção daquela história. Mas, como um leitor nunca desiste dos seus livros, depois de mais velha eu sempre procurei saber mais da história dessa garotinha até que, um belo dia eu estava andando pela Saraiva quando me deparei com uma nova edição do livro e com a capa mais linda do mundo! Não tive saída, comprei, pela capa, pelo livro, porque logo eu estaria de férias e com todo o tempo do mundo para ler e porque uma amiga minha tinha me prometido um livro de presente e eu só precisava escolher, o famoso destino conspirando ao meu favor!
Depois de ler o livro, sinceramente, a minha única pergunta era "porque eu não li esse livro antes mesmo?". Para aqueles que não sabem, a Anne era uma menina judia, com 13 anos de idade e que narra a história do terror nazista através das páginas do seu diário, nomeado de Kitty, entre o período de junho de 1942 até agosto de 1944.
Anne é cativante, é uma menina cheia de sonhos e ambições, mas ao mesmo tempo com tantas dúvidas e medos. A parte mais interessante desse livro é ver o quanto ela amadureceu como pessoa durante o livro, é possível ver com muita clareza que a Anne de 13 e a Anne de 15 anos são pessoas bem diferentes e eu pude me identificar com muitos dos medos e angústias que ela viveu, a transição que temos na adolescência, a falta de compreensão dos pais para com ela, os inúmeros sonhos que ela tinha contrastados com o medo de não poder realizá-los.
Devido à instauração da guerra e da perseguição aos judeus, Anne e sua família se viram obrigados a acharem um esconderijo para se protegerem da polícia e, consequentemente, da ida para os campos de concentração. Assim, ela, seus pais e sua irmã, Margot, se mudam para um esconderijo, o Anexo, onde passam a viver com a família Van Daan e o sr. Albert Dussel. É uma vida privativa, onde a cada dia os recursos se tornam mais escassos e o medo da guerra nunca acabar ou deles serem descobertos está sempre presente, falta a sensação de poder respirar ar puro e de liberdade e essas são as maiores queixas de Anne. Mas o que mais me surpreende é que, mesmo com tudo isso, ela nunca perde a esperança em dias melhores.
"Enquanto ainda há disto, pensei, um Sol tão brilhante, um céu sem nuvens e tão azul, e enquanto me é dado ver e viver tamanha beleza, não devo estar triste. Para qualquer pessoa que se sinta só ou infeliz, ou que esteja preocupada, o melhor remédio é sair para o ar livre, ir para qualquer parte, onde possa estar só com o céu e com a natureza, e com Deus."Acredito eu que a maior lição que esse livro nos deixa é exatamente isso, não perder a esperança. Mas é extremamente aterrorizante pensar que uma pessoa precisou viver tudo isso que ela viveu por uma crença, por uma religião, e, pior ainda, saber que isso ainda existe nos dias atuais, que o preconceito existe e de formas tão distintas, por religião, por escolha sexual, por raça, por inúmeras coisas e que, mesmo depois de tanto tempo, isso ainda é motivo de violência e de mortes pelo mundo inteiro. Então, aproveitando a deixa dessa resenha, sejamos menos dor e mais amor pra vida das pessoas, por favor!
E vocês, já leram esse livro? O que acharam? Contem aqui nos comentários! Um beijo e até o próximo post!
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