Oi geente! Faz tanto tempo que eu não escrevo aqui no blog! Minha vida tem se resumido basicamente à trabalho, aulas e auto-escola e pra completar meu celular foi furtado, então fiquei um tempo sem ele e estava só com o computador. Enfim, problemas à parte, hoje voltamos com RESENHA!

O Último Adeus é um livro que eu fiquei cerca de um ano esperando baixar de preço e ensaiando pra comprar ele, então quando o preço abaixou (na última Black Friday), não perdi tempo. Porém enrolei pra ler, mas assim que comecei não consegui parar, SÉRIO gente!

Como foi dito na sinopse, o livro é narrado em primeira pessoa e tem como personagem principal, Lex, ela tem apenas 18 anos e perdeu seu irmão que era 2 anos mais novo há algumas semanas. O livro fala exatamente isso, sobre o processo de perder alguém que você ama de uma forma brusca e sobre o que leva alguém a cometer suicídio. Com uma família desestruturada, seus pais separados, o término de seu namoro com o melhor amigo, os últimos momentos do ensino médio e tudo o que envolve a perda de alguém que, de repente, é retirado do nosso cotidiano, Lex começa a fazer terapia como exigência de sua mãe. Seu terapeuta Dave sugere que ela comece a escrever um diário para que, de alguma forma, consiga expressar seus sentimentos. E assim a história vai se desenvolvendo e vamos conhecendo muito sobre Lex, uma personagem que, devo salientar, me conquistou em cheio.

Nunca mais o verei.
Pensar nisso traz de volta o buraco em meu peito. Isso não para de acontecer, acontece a cada poucos dias desde o enterro. Parece que uma cavidade enorme se abre entre a terceira e a quarta costela do lado esquerdo, um rombo por onde se poderia ver o assento de vinil do ônibus por trás dos meus ombros. Machuca, e meu corpo inteiro fica tenso de dor, e minha mandíbula trava e meus punhos se cerram, e o ar congela em meus pulmões. Nessa hora, tenho a sensação de que posso morrer. De que estou morrendo. Mas então, tão de repente quanto surgiu, o buraco desaparece. Eu consigo respirar. Tento engolir, mas minha boca está sexa.
O buraco é Ty, acho.
O buraco é algo como o pesar.

Devo confessar que achei que o livro seria extremamente pesado, mas não foi e eu gostei muito disso. No geral, livros que falam de suicídio tendem a me deixar bem bad, mas a Cynthia conseguiu inserir um tema extremamente importante de uma forma madura e deixando transparecer muito bem o que ela já havia vivido. E ela vai além, insere um romance como segundo plano, o que traz uma leveza e uma fofura consigo, é impossível não se apaixonar por Steven e não querer matar a Lexie por ter terminado com ele!

A escrita é fluida, gostosa de ler, é daqueles livros que você começa a ler e não consegue parar mais! A edição veio com capa dura (eu nem amo, né?) e com marcador de página de fitinha (sério, porque as editoras não fazem isso com mais frequência? Isso é vida! Além de tudo, gostei da cor da fonte e dos detalhes que foram colocados na diagramação.

As pessoas que amamos nunca se vão realmente. [...] Não aprendeu isso?

Resumindo: saiam daqui do blog e vão logo começar a ler esse livro gente! Alguém aí já leu? Eu ainda estou processando tudo o que li, mas, com certeza, é um livro pra gente refletir sobre o quanto mostramos para as pessoas que amamos o quanto elas fazem diferença na nossa vida. Beijos, boa semana gente! Até o próximo post!